Testemunho: ?Fazei a experiência…?, diz o Senhor

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Miriam Aquino


A minha história com o dízimo começou com o nascimento do meu filho Samuel. Ele nasceu em 1º de fevereiro de 1998 e cerca de três ou quatro meses depois eu fiz a preparação para o batismo comunitário. Quem o batizou foi o padre Estevão, já falecido. No último dia da formação, a Nadilza, que fazia parte da Pastoral do Batismo, me convidou para fazer o Encontro de Casais com Cristo (ECC) e eu aceitei o convite, junto com meu esposo Aurino.


Fizemos a primeira etapa do ECC nos dias 16, 17 e 18 de setembro de 1998. Foi uma formação muito bonita. Após o Encontro, ficamos participando das reuniões de círculo, e o casal coordenador do nosso círculo era Zenir e Osvaldo. Certo dia, a Zenir me chamou para participar de uma das reuniões da Pastoral do Dízimo. Eu participei e, de cara, amei a pastoral. Para mim, o dízimo era chamativo, e senti a pastoral aberta e acolhedora. Na época, a coordenadora era a Aliriana. Depois a coordenação passou para o Ivanildo e a Rosa.


Algum tempo depois aconteceu uma formação específica sobre o dízimo, voltada a todos os agentes pastorais da Paróquia. Foi uma formação muito forte, muito linda, centrada em Malaquias 3, 10, que diz: “Pagai integralmente os dízimos ao tesouro do templo, para que haja alimento em minha casa. Fazei a experiência – diz o Senhor dos exércitos – e vereis se não vos abro os reservatórios do céu e se não derramo a minha bênção sobre vós muito além do necessário”.


Aquela passagem me chamou muita atenção. Na época, o Samuel era muito doente. Ele completou seis meses de idade muito doente. E quando a reunião terminou, eu fiquei meio chocada. “Fazei a experiência…” Eu pensava: “então eu tenho que fazer uma troca com Deus?”


Chegando em casa, fui ler de novo Malaquias 3,10, e fui compreendendo melhor o que aquela passagem dizia para a minha vida. No dia seguinte eu fui ao Santíssimo. Naquela época ainda era a igreja antiga. Então eu orei: “Senhor, eu quero fazer uma experiência contigo. Eu quero ver se é assim”. Comecei a ser dizimista naquele dia e passei a evangelizar a minha família sobre a importância do dízimo.


A partir do dia seguinte passei a ir para a Igreja todos os dias para trabalhar na Pastoral do Dízimo, entre 14h e 16h. Naquela época a Pastoral não era informatizada, então eu e a Zenir nos dedicávamos toda tarde a digitar e organizar os dados. Havia vários dizimistas com o número de inscrição em duplicidade.


Com pouco tempo eu comecei a analisar o que era a minha vida antes e após a adesão ao dízimo. A primeira graça que eu alcancei foi a cura do meu filho. Finalmente descobrimos um médico, que foi instrumento de Deus, que tratou um problema sério que ele tinha na garganta.


Eu fui coordenadora da Pastoral do Dízimo por seis anos, na época do Pe. Sales. Na época eu achava que não tinha condições de assumir a coordenação da Pastoral, mas eu aceitei porque foi um convite de Jesus para que eu fosse instrumento nas mãos de Deus. Foi um crescimento muito grande para mim.


Percebo que o dízimo também cresceu na nossa Paróquia, com os fiéis cada vez mais conscientes. Mas ainda há muitos que confundem dízimo e oferta. O dízimo é que sustenta a ação pastoral da Igreja; sem ele não adianta rifas e festas.


Dízimo não é pagamento, pois sempre que você dá uma quantia em dinheiro, recebe algo em troca. E dízimo não é compra nem esmola, é agradecimento a Deus pela vida, pela família, pelo emprego. Nós devolvemos a Deus o que é d’Ele.


O dízimo não é uma troca. Não é porque você é dizimista que vai ficar rico. Mas quando a gente contribui com gratidão a Deus, Ele não deixa faltar. No final dá tudo certo, nada falta.


A experiência do dízimo é linda e transformadora. É preciso vivenciar para saber verdadeiramente o que é. Eu fiz a experiência e hoje não sei virar o mês sem contribuir com o meu dízimo.

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