Arcebispo incentiva a dar testemunho com a vida, "sem esquecer o anúncio explícito"

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Imagem referencial. Crédito: Pixabay

SANTIAGO DE COMPOSTELA, 19 Jun. 19 / 02:00 pm (ACI).- O Arcebispo de Santiago de Compostela (Espanha), Dom Julián Barrio, enviou uma carta pastoral por ocasião do Dia da Caridade que se celebra na festa de Corpus Christi, para incentivar os fiéis a serem “um sinal de vida, abrindo horizontes de esperança, construindo sobre a bondade e o amor, e superando os preconceitos que sempre nos distanciam”.


Por isso, também anima a fazer de nossa vida “um trampolim que nos lance para anunciar a Boa Nova do Evangelho, tendo os pobres sempre presentes”.


Como assinala, na Igreja da Espanha esta solenidade coincide com a celebração do Dia da Caridade, que tem seu rosto de referência na Cáritas.


Por isso, Dom Barrio recorda que “neste ano, Cáritas nos propõe como lema: ‘Põe em marcha teu compromisso para melhorar o mundo’, convidando-nos a sair ao encontro dos demais se queremos que a fraternidade germine e a prestar atenção nos outros, não apenas na nossa mente, mas, sobretudo, no nosso coração, conscientes de que quando vivemos generosamente sempre recebemos mais do que damos”.


Além disso, o Arcebispo de Santiago de Compostela explicou que “o meio mais eficaz de realizar essa tarefa no âmbito social” é através do “testemunho de nossa vida, sem esquecer o anúncio explícito de Jesus Cristo”.


“Falamos de Deus quando o nosso compromisso tem suas raízes nas entranhas de nosso Deus e é fonte de fraternidade; quando nos faz olhar uns para os outros e carregar uns aos outros”, destacou.


Dom Barrio também incentivou “a descobrir o rosto de Deus no rosto de todo ser humano” para buscar o seu “desenvolvimento integral”.


O Prelado disse que falamos de Deus quando nosso compromisso como cristãos “denuncia a injustiça e é transformador de pessoas e de estruturas; quando em uma cultura do sucesso e da lucratividade aposta pelos fracos, pelos frágeis, pelos últimos; quando se vive como dom e ajuda a superar a lógica do mercado com a lógica do presente e da gratuidade”.