Participar da vida na Igreja sempre foi uma constante em minha vida. Desde menino, época em que brincava descalço na Bárbara de Alencar, entre D. Leopoldina e Rodrigues Jr., já frequentava as reuniões do Movimento Gen (Focolares). Passando por grupos e comunidades da Renovação Carismática Católica (RCC), na minha juventude e, por fim, servindo no MESC da capelania do Menino Jesus de Praga, vi e vivi todos os tipos de experiências e sentimentos. Deus encanta pelas várias possibilidades de tocar nossa vida.
Em setembro do ano passado (2022), entretanto, fui convidado a participar do Encontro de Casais com Cristo (ECC) da Paróquia da Glória. Fiquei extremamente encantado com o encontro; eu e minha esposa sentimo-nos acolhidos e com a sensação de que não poderia ter sido feito nada melhor. Em toda minha experiência na Igreja, eu nunca tinha vivido nada semelhante.
O ECC foi, com certeza, um divisor de águas. A partir daí, começamos nosso engajamento nos serviços da Igreja, eu fui para a Pastoral da Comunicação (Pascom) e, logo em seguida, também para a Acolhida, junto com minha esposa. Vivendo e servindo na Igreja, eu pude conhecer, de verdade, a nossa Paróquia. Não dá para amar o que não se conhece. A Paróquia da Glória é viva, pujante, cheia de pessoas em busca da santidade, de exemplos de doação. Ela é um testemunho do amor transformador de Cristo.
A procissão de Nossa Senhora da Glória, encerrando os festejos da Padroeira, demonstrou que nossa paróquia é, realmente, diferenciada. Eu vi os vários movimentos trabalhando juntos e em harmonia: Ministério de Música, Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC), Acolhida, Pascom, Encontro de Jovens com Cristo (EJC) e Encontro de Casais com Cristo (ECC), Terço dos Homens, integrantes dos grupos de jovens, obra Lumen, Conecta, membros do Grupo de Oração São Miguel, para citar alguns. Eu vi o sorriso franco e largo nas pessoas que serviam e nas que participavam. Eu vi o Espírito Santo agindo em todos. Eu vi pessoas colocando seus dons em comunhão.
Eu vi casais jovens e maduros de mãos dadas. Vi famílias inteiras, unidas, caminhando e louvando junto as glórias de Maria. Eu vi crianças de colo, tranquilas, sobre os ombros seguros de seus pais. Eu vi a alegria e energia contagiante dos jovens de todas as idades. Eu vi uma confiança nos pastores de nossa Paróquia. Eu vi uma Igreja viva, pulsante, de uma riqueza humana e espiritual inigualável. Eu vi alegria e fé. Eu vi doação. Eu vi uma crença na força intercessora e no cuidado de mãe de Maria Santíssima. Eu vi uma imensa sede de Deus. Eu vi a esperança de um mundo melhor e um amor vivo por Jesus.
A procissão de Nossa Senhora da Glória, assim como a Festa da Padroeira, e também as adorações mensais, as reuniões de grupo, os serviços sociais, os encontrões do ECC… não foi nada diferente, foi extraordinária, como sempre.
Por mais que eu tenha vivido, nunca o bastante, no seio da Igreja, não consigo deixar de me encantar e surpreender com cada evento da Glória. A nossa Paróquia da Glória é, por graça do Pai, realmente, extraordinária.
- Eugênio Furtado é jornalista e membro da Pastoral da Comunicação