Bento XVI pediu no último domingo (6/2) que os fiéis se comprometam a fazer crescer a cultura da vida, especialmente em relação às pessoas doentes e aos não-nascidos. Durante sua introdução ao Angelus, o Papa recordou o Dia Mundial do Enfermo, que se celebra a 11 de fevereiro, festividade da Virgem de Lourdes, e o Dia pela Vida, que se celebrava na Itália.
Segundo Bento XVI, o Dia do Enfermo é “ocasião propícia para refletir, para rezar e para fazer crescer a sensibilidade das comunidades eclesiais e da sociedade civil para com os irmãos e irmãs enfermos”. O Papa convidou todos a, neste contexto, “contemplar Jesus, o Filho de Deus, que sofreu, morreu, mas ressuscitou”.
“Deus se opõe radicalmente à prepotência do mal. O Senhor cuida do homem em cada situação, partilha o sofrimento e abre o coração à esperança.” O Papa exortou “todos os agentes de saúde a reconhecer no doente não só um corpo marcado pela fragilidade, mas antes de tudo uma pessoa, a quem dedicar toda solidariedade e oferecer respostas adequadas e competentes”.
Ao referir ao Dia pela Vida, Bento XVI desejou “que todos se comprometam em fazer crescer a cultura da vida, para colocar no centro, em qualquer circunstância, o valor do ser humano”. “Segundo a fé e a razão, a dignidade da pessoa é irredutível a suas faculdades ou às capacidades que possa manifestar e, portanto, não diminui quando a própria pessoa é frágil, inválida e necessitada de ajuda”, disse.