Neste 1º de junho, o arcebispo de Fortaleza, Dom José Antônio, publicou a Carta Circular 005/2020, que trata da reabertura das igrejas. Nela, Dom José destaca que os governos estadual e municipal, diante de pressões de alguns líderes religiosos e fiéis, estão propondo uma abertura gradual dos templos. “Com muita calma chegaremos a este ponto, mas ainda não é o tempo para tal”, enfatiza nosso Arcebispo.
Dom José destaca que as ações necessárias para enfrentar a pandemia do novo coronavírus ainda nos impedem de atrair os fiéis a saírem de casa para participar do culto nas igrejas. “Ninguém controlaria que todos obedecessem às condições que se fazem necessárias para evitar o contágio, seja pela locomoção externa, seja pelo encontro com muitas pessoas. Quem poderia escolher quem participaria das missas e quem não? Ademais, nosso povo tão religioso costuma encher as igrejas para as celebrações. Como conter que saiam de casa apenas alguns e outros não?”, questiona Dom José na Carta Circular.
Dessa forma, seguindo a orientação do Arcebispo Metropolitano de Fortaleza, a Paróquia Nossa Senhora da Glória não abrirá o templo para celebrações presenciais e atendimento aos paroquianos (igreja matriz, capelas, secretaria, salão paroquial e centro pastoral), até nova determinação da Arquidiocese, quando as condições de segurança realmente permitirem.
“Continuaremos celebrando a portas fechadas, com equipe reduzida, buscando estar próximos da comunidade, e incentivando a participação dos fiéis como igreja doméstica”, afirma o pároco, Pe. Francisco de Assis Filho. “Pedimos aos paroquianos que acompanhem as redes sociais da Paróquia para conhecer a programação detalhada e celebrar conosco”, completa.
Aos sábados, temos a missa das crianças às 16h30 e aos domingos, a santa missa acontece às 11h, ambas transmitidas ao vivo pelo instagram @paroquiagloriafor e o YouTube Paróquia Nossa Senhora da Glória Fortaleza.
Como bem destacou Dom José Antonio, “a Igreja, Mãe dos filhos de Deus, como Maria, Mãe de Jesus e Mãe da Igreja, quer cuidar com desvelo materno de seus filhos e por isso deseja o pleno bem de toda pessoa humana”.
“Compreendemos que a comunidade está ansiosa pelo retorno à Igreja, mas ainda não é o momento. É tempo de cuidar de si e dos mais vulneráveis; é tempo de encontrar Deus na igreja doméstica e no íntimo do nosso coração. Mais um pouco de paciência e logo estaremos todos juntos”, finaliza Pe. Francisco.