A 19ª edição do Grito dos/as Excluídos/as será realizada no dia 7 de setembro, às 17 horas, na Praia de Iracema, comunidade do Poço da Draga, local onde está sendo construído o Aquário.
A concentração inicial será às 15 horas. Dois locais servirão de concentração inicial a Praça do Cristo Redentor, em frente ao Seminário da Prainha, e o Aterrinho da Praia de Iracema, próximo à Igreja de São Pedro.
O Grito dos excluídos 2013, em Fortaleza, quer denunciar as mazelas causadas pelos governos, geradas através das grandes obras que só visam o lucro e excluem cada vez mais os pobres. O Acquário é um dos exemplos emblemáticos dos últimos tempos em Fortaleza e em todo o Ceará.
Este ano o tema é “Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular”. Na Arquidiocese de Fortaleza estão envolvidos na construção e realização do Grito pastorais, movimentos, comunidades e pessoas de boa vontade. É um momento de manifestação, de ida às ruas, para expressar os clamores dos pobres, celebrar suas alegrias e conquistas e fortalecer a esperança.
Em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2013, cuja temática é “Fraternidade e Juventude” e com o contexto de mobilizações e efervescência dos movimentos sociais em que a juventude é protagonista, o Grito traz como tema as Juventudes, pois em uma sociedade que extermina seus jovens, através das drogas, da violência, da insegurança, é preciso que criemos alternativas de superação dessas problemáticas.
Além disso, está em sintonia com a 5ª Semana Social Brasileira (SSB) que, durante 2011 e 2013, realiza fortes momentos de reflexão e análise da conjuntura. Os participantes da 5ª SSB denunciam que as remoções de milhares de famílias para dar lugar às “grandes obras” da Copa das Confederações e da Copa do Mundo, são uma grave violação aos direitos humanos, principalmente aos direitos das mulheres, da população de rua, de trabalhadores e de vendedores ambulantes, porque essas obras causam impactos negativos em comunidades e grupos vulneráveis de nossas cidades.
Historicamente, o Grito dos Excluídos tem sido uma manifestação popular e espaço de animação e profecia. Sempre aberto e plural a pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos e excluídas.
Como indica a própria expressão, constitui-se numa mobilização com três sentidos: denunciar o modelo político e econômico que, ao mesmo tempo, concentra riqueza e renda e condena milhões de pessoas à exclusão social; tornar público o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome; propor alternativas ao modelo econômico neoliberal, de forma a desenvolver uma política de inclusão social, com a participação ampla de todos os cidadãos e cidadãs.
Contatos: Padre Lino Allegri (85) 3270-1486/ 8891-2315; Fernanda Gonçalves (85) 8872-6947; Raimundo Paiva (85) 8649-3212; Ivoneide Góis (85) 8742-7605; Igor Moreira (85) 8569-5663; Luciana Costa 8704-7470; Conceição Almeida (85) 8610-7378; Francisco Vladimir (85) 9969-7804; Maria de Fátima (85) 8847-2164