Iniciativas de diálogo e ecumenismo são propostas em Simpósio

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A reflexão sobre o ecumenismo, à luz do documento Unitatis Redintegratio, motivou os trabalhos do V Simpósio de Formação Ecumênica realizado de 17 a 19 de janeiro, em São Paulo (SP).  O perito em ecumenismo, padre Gabriele Cipriani, falou sobre o Decreto do Ecumenismo, no qual a Igreja promove a unidade entre os cristãos.

O teólogo e professor, padre Marcial Maçaneiro, debateu com os participantes as declarações Nostra Aetate e Dignitatis Humanae, que tratam da  liberdade religiosa e sobre o diálogo inter-religioso. Esses textos foram escritos durante o Concílio Vaticano II e completaram 50 anos de suas publicações.

De acordo com o assessor da comissão, padre Elias Wolff, o seminário aprofundou a compreensão das orientações do Concílio Vaticano II sobre o ecumenismo e o diálogo inter-religioso, para favorecer atitudes de encontro, diálogo e cooperação entre igrejas e religiões.

“O grupo esteve bastante interessado em refletir sobre as orientações do Vaticano II a respeito do diálogo ecumênico e inter-religioso. Espera-se que o Simpósio fortaleça as iniciativas de diálogo que cada um promove em sua região e local de trabalho”, disse.

O encontro reuniu professores do ensino religioso, agentes de pastorais e especialistas para discutir os aspectos determinantes do pluralismo eclesial e religioso no Brasil. O Simpósio foi organizado pela Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso, da CNBB, com o propósito de capacitar agentes de pastoral e professores.