Papa Francisco reflete sobre oração e misericórdia

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O Papa Francisco abençoou no dia 29 de junho, na Basílica de São Pedro, os pálios, antes da missa solene celebrada por ocasião da festividade dos santos apóstolos Pedro e Paulo. O Pálio é uma estola circular de lã branca com cinco cruzes bordadas – símbolo do cordeiro que o bom pastor deve carregar – e foram entregues aos arcebispos metropolitanos que foram nomeados no ano passado.


Em sua homilia, Francisco recordou que “a oração permite a passagem do fechamento para a abertura, do medo para a valentia, da tristeza para a alegria”; e, referindo-se à presença da delegação ortodoxa de Constantinopla, disse: “E podemos acrescentar: da divisão à unidade”.


Já na audiência jubilar do dia 30 de junho, partindo do capítulo 25 do Evangelho de São Mateus, o Papa Francisco refletiu que “a misericórdia não é uma palavra abstrata, mas um estilo de vida”.


Para o Papa, as obras de misericórdia são testemunho concreto de quem se sabe objeto do amor misericordioso de Deus, já que “a misericórdia sem obras está morta em si mesma”.


Hoje – recordou Francisco – com tantas formas de pobreza material e espiritual, é preciso dar espaço à criatividade da caridade para ir ao encontro daquele que precisa. Nesse sentido, disse o pontífice: “Quem não vive para servir, não serve para viver”.


Neste mês de julho, o Papa começou as suas “férias”. Suspenderam-se as audiências públicas das quarta-feiras e as privadas, com algumas exceções, como no dia em que ele recebeu a nova prefeita de Roma, Virginia Raggi; e o iniciador do Caminho Neocatecumenal, Kiko Arguello. Também se suspendeu a publicação das homilias de Francisco na sua missa diária na capela da Residência Santa Marta, até o dia 8 de setembro.


Mantém-se, no entanto, o Angelus com os fieis na Praça de São Pedro, a cada domingo, ao meio dia e confirmou-se a viagem apostólica de Francisco à Polônia, do 27 ao 31 de Julho, para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Cracóvia.