Igreja celebra hoje Santo Henrique II, único imperador declarado santo pela Igreja

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REDAÇÃO CENTRAL, 13 Jul. 19 / 06:00 am (ACI).- Santo Henrique II foi um rei alemão e imperador do Sacro Império Romano Germânico entre os anos 1014 e 1024; também foi o único imperador declarado santo pela Igreja Católica.


É neto de Carlos Magno e o último da linhagem do imperador Oto I e da dinastia saxônica. Também é considerado o maior apóstolo da paz nos primeiros 20 anos do século XI e um dos mais destacados promotores da civilização ocidental, colaborando com o trabalho do Papado e dos monges de Cluny.


Sua santidade foi sendo cultivada desde pequeno ao contar com uma vasta família religiosa. Seu irmão Bruno foi Bispo, sua irmã Brígida foi religiosa, enquanto a outra irmã, Gisela, foi esposa de Santo Estêvão, rei da Hungria.


Santo Henrique nasceu em 6 de maio de 973 e seus pais era Henrique I o “Passarinheiro”, duque da Baviera, e Gisela, filha do duque Conrado de Borgonha. Esta última o confiou desde muito jovem a Santo Wolfgan, Bispo de Ratisbona, que formou sua inteligência e sua vontade com uma esmerada educação cristã e sólida piedade.


Após a morte de seu pai, herdou o ducado em 995; e, quando seu primo, o Imperador Oto III, morreu sem deixar herdeiros, os príncipes eleitores julgaram que nenhum outro estava mais bem preparado para ser rei da Alemanha do que ele. Dessa forma, foi eleito soberano em 1002.


Doze anos mais tarde, depois de consolidar suas fronteiras sustentando campanhas militares contra o Principado de Polônia, lutar contra os bizantinos e restituir no cargo o Papa Bento VIII, Henrique II foi coroado imperador do Sacro Império Romano Germânico junto com sua esposa, Santa Cunegundes, na basílica de São Pedro, em Roma.


Henrique II era chamado “o piedoso”, porque sempre buscou estender a religião cristã e o amor a Cristo.


Para conceder sua irmã Gisela como esposa ao rei Estêvão da Hungria, colocou como condição a tal mandatário que propagasse o catolicismo por todo o seu reino, o que foi cumprido de forma admirável.


Por todas as partes, erguia templos, construía conventos para religiosos e apoiava os que se dedicavam a evangelizar.


Morreu repentinamente em 13 de julho de 1024, aos 51 anos, e foi canonizado em 1146, pelo Papa Eugênio III. Poucos reis tiveram na vida tão boa fama e menos ainda foram venerados e gozaram do amor de seus súditos como o neto de Carlos Magno.