Reconhecer Maria como mãe de Deus é concordar com o Evangelho, ressalta Dom André Vital

34

O bispo titular da diocese de Limoeiro do Norte/CE, Dom André Vital, presidiu a celebração litúrgica de encerramento em comemoração à padroeira Nossa Senhora da Glória (Cidade dos Funcionários, Fortaleza/CE), na terça-feira, 15/08. Como concelebrantes os padres Helano Samy, da Paróquia em festa; Douglas Miranda, da Igreja Santa Paula Frassinetti (Granja Lisboa, Fortaleza/CE); Edvando Ferreira, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Pacatuba/CE); Carlos Tamboril, da Região Episcopal Metropolitana Bom Jesus dos Aflitos (Montese, Fortaleza/CE); Diego Tabosa, da Paróquia Nossa Senhora da Penha (Maranguape/CE); e o Pe José Carlos, acolhido como vigário paroquial; além dos diáconos permanentes José Gilson e Eufran de Menezes.

Durante a homilia, ao falar sobre a Santíssima Virgem, venerada como assunta ao céu sob o título Nossa Senhora da Glória, Dom André Vital enfatizou “Maria escolhida pelo próprio Deus para ser a mãe do seu filho. Portanto, afirmar que Maria está na glória do céu, título que nesta paróquia se venera a Mãe de Deus, é acreditar em Jesus e na palavra de Deus”.

O bispo lembrou a proclamação do dogma de Maria assunta ao céu em corpo e alma, pelo Papa Pio 12, em 1950. “A festa que estamos celebrando neste dia nos recorda uma longa tradição da Igreja que acolhe a inspiração do Espírito Santo e se deixa instruir pelo Evangelho”.

Ele destacou os efeitos da visita de Maria à Isabel, no Evangelho. A prima reconheceu na Virgem a mãe do filho de Deus: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?” (Lc 1,42-44)

Maria veio como um grande sinal no céu, prosseguiu o bispo, ao discorrer sobre a Primeira Leitura da liturgia da Assunção de Nossa Senhora. “Então, apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher vestida de sol, tendo a lua debaixo dos pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.”(Ap 12,1).

Dom André Vital continuou explicando que a coroa é a mensagem das Sagradas Escrituras, em que a mãe de Deus será a rainha do céu e da terra. As 12 estrelas representam as tribos de Israel, o povo de Deus, no Antigo Testamento, detalhou o bispo. Ainda conforme o sacerdote, os apóstolos, no mesmo número constituem o novo povo de Deus, junto a Jesus.

Após a procissão e antes da celebração litúrgica, crianças percorreram o tapete vermelho do corredor central da Matriz, representando anjos para coroar Maria. A imagem da Padroeira foi conduzida ao altar, pelos grupos de Adoração e do Terço dos Homens, sob pétalas de rosas lançadas pelos fiéis.

Ana Paula Fontenele, da Acolhida, se emocionou ao ver a filha Maria Anita, de 5 anos de idade. “Eu também fui anjo, na mesma idade, também coroando Maria como Nossa Senhora da Assunção. Sabendo o que isso representa para minha filha, sinto que estou conseguindo deixa-la no caminho certo” declarou a mãe, emocionada.

O novo vigário agradeceu a Paróquia Nossa Senhora da Glória e ao Pe Helano Samy pelo acolhimento, durante a festa da Mãe da Glória. Relatou encontrar na imagem dEla (Maria), presente no jardim, um sinal de acolhimento. “Sou mariano e senti que Ela estava de braços abertos para mim”. O episódio ocorreu quando o sacerdote se preparava para conversar com o Pe. Helano, há aproximadamente dois meses da missa da Padroeira. Na oportunidade, o Pe. José Carlos encontrou, à direita de Maria, a capela do Santíssimo Sacramento. Nela entrou em oração, colocando nas mãos do Senhor a nova missão sacerdotal.

O Pe. José Carlos concluiu agradecendo ao Pe. Douglas, da Paróquia Santa Paula Frassinetti pelo aprendizado. “Foi um grande testemunho de fraternidade com ele e todos. Eu não tinha nem um mês de padre. Calorosamente, eles me receberam e muito me ensinaram”, concluiu.